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RELEASE PARA IMPRENSA

O documentário Favela É Moda, vencedor do Prêmio de Melhor Documentário pelo voto popular no Festival do Rio 2019 e XIII Prêmio Pierre Verger, estréia em 2020. Documentário de longa-metragem sobre agências de modelos nas periferias cariocas discute a representatividade dos negros no mercado da moda.


Favela é moda é o terceiro filme da “trilogia do corpo” do documentarista carioca Emilio Domingos, que lança um olhar sobre as manifestações culturais e tendências comportamentais dos jovens das favelas cariocas partindo de suas práticas corporais.  Se A Batalha do Passinho revelou novas danças e ritmos  e Deixa na Régua adentrou o mundo então inexplorado das barbearias onde se criam os novos cortes de cabelo do morro, ambos premiados em edições anteriores do Festival do Rio, agora Favela É Moda aborda a luta por uma maior representatividade dos jovens afrodescendentes no restrito, e ainda tão eurocêntrico, mercado da moda no Brasil.

 

O filme acompanha o surgimento de agências de modelos nas comunidades, empresas que pensam a cultura da juventude como um negócio que reverta seu retorno financeiro, de visibilidade e reconhecimento a seus locais de origem. E mostra tanto jovens que aspiram a carreira de modelo, como empresários que estão por detrás deste processo de enfrentamento. Caso de Júlio César da Silva Lima e Clariza Rosa, sócios da agência JACARÉ É MODA, empreendedores populares que demonstram sua força na luta por representatividade e ascensão social para sua comunidade.

A narrativa do documentário segue o dia a dia dos jovens modelos, em sua árdua batalha esbanjando talento, beleza, estilo e criatividade únicos na luta contra preconceitos e dificuldades de ordem financeira, social, familiar, afetiva e psicológica. Em especial a jornada heroica de Camila Reis e Caio Guimarães.

Camila mora em Duque de Caxias, município da Baixada Fluminense, e Caio Guimarães mora em Cosmos, na Zona Oeste. Ela tem 28 anos, faz faculdade de  Ipanema, bairro da Zona Sul do Rio de Janeiro, e  já foi capa de revistas e cadernos de moda. Caio tem 22 anos, está no 3º ano do Ensino Médio e mora com a irmã em um conjunto habitacional. Caio é um exemplo dessa nova identidade juvenil contemporânea, especialista em fotografias de selfie para as suas redes sociais, produz seus “photoshoots” arrojados nos mesmos cenários periféricos em que cresceu, ressignificando lugares não visibilizados pela mídia tradicional, atribuindo a eles um valor fashionista único e moderno.


Favela É Moda faz uma imersão no cotidiano de jovens e adolescentes das favelas cariocas que, apesar da dura realidade em que vivem, ainda sonham com as passarelas internacionais. O filme aborda temas como representatividade, racismo, empreendedorismo, juventude e identidade cultural.

 

SOBRE O DIRETOR

Emílio Domingos é cineasta, cientista social, pesquisador, roteirista e produtor. Atua principalmente na área de documentários. Graduou-se em Ciências Sociais pela UFRJ com ênfase em Antropologia Visual, Cultura Urbana e Juventude. Mestre pelo Programa de Pós Graduação em Cultura e Territorialidades da UFF . É curador e mediador do Documenta-se Cineclube. Também é curador da Mostra Internacional do Filme Etnográfico e do Festival Visões Periféricas.

Filmografia:
Favela é Moda (2019), vencedor do Melhor Longa-metragem Documentário de Voto Popular no Festival do Rio (2019); Menção Honrosa do Juri do Festival do Rio (2019); XIII Prêmio Pierre Verger

Deixa na Régua (2016), vencedor do Prêmio Especial do Júri do Festival de Cinema do Rio (2016); Melhor Filme do Júri Popular no III Pirenópolis Doc – Festival de Documentário Brasileiro (2017), e Menção Honrosa na Mostra XII Prêmio Pierre Verger de Filmes Etnográficos (ANO); participação na 40ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo e no 20º Forumdoc.bh 20 anos.

A Batalha do Passinho (2012), vencedor da Mostra Novos Rumos do Festival do Rio (2012); Melhor Documentário e Melhor Filme Júri Popular no VI Festival Internacional do Filme Etnográfico de Recife (2012)

L.A.P.A. (2008), Melhor Filme no Festival Câmera Mundo, na Holanda (2008).

 

SOBRE AS PRODUTORAS

OSMOSE FILMES

Osmose Filmes é uma produtora audiovisual com foco na realização de filmes de documentários de longa e e curta-metragem, filmes institucionais  e videoclipes de artistas como BNegão, Lucas Santtanna e Marcelo Yuka, além do site De Passinho Em Passinho inteiramente dedicado a cultura do Passinho no Rio de Janeiro.

Empresa graduada no ciclo 2018/2019 do programa de incubação RJ Criativo da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado do Rio de Janeiro.

 

 

ESPIRAL

A Espiral é  uma produtora independente baseada no Rio de Janeiro que desenvolve, produz e distribui conteúdo audiovisual, de música e de arte contemporânea. Realiza filmes de ficção e documentários, séries, festivais e instalações, com especial interesse e foco na cultura contemporânea, nas artes e na tecnologia e seus impactos na sociedade. Dentre suas recentes produções destacam-se os longa metragens O Muro (2016), Uma Garota Chamada Marina (2017), Gilberto Gil Antologia Vol.1 (2019); Movimentos do Invisível (2020), Favela É Moda (2020), O Vendedor de Passados (2014), o festival Visualismo Arte,Tecnologia e Cidade (2015).

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